É bem verdade
que talvez gostaríamos de ter nascido com um manual sobre como viver. Nesse manual talvez teríamos um mapa. E nesse mapa
estariam desenhados os caminhos pelos quais seria mais seguro que passássemos,
e quais caminhos teríamos que evitar para não sofrermos algum acidente, algum
atolamento, ou seja lá qual fosse a adversidade que dificultasse a nossa
caminhada. No entanto, esse manual não existe. Porém, ainda assim o procuramos.
E procuramos quando ficamos sedentos pelas opiniões das outras pessoas, por
exemplo, sobre o que devemos ou não fazer de nossas vidas. Ou então quando,
olhando para alguém que definimos como sendo alguém de sucesso, procuramos
imitar os seus passos na esperança de que também conquistaremos aquele destino.
O que não acontece. Até porque a estrada
que aquela pessoa trilhou pode ser completamente desinteressante às nossas
aspirações ou desafiadora demais para os recursos que temos. Pode ser que
descubramos que aquela não é necessariamente a vida que queremos ter. E, assim,
retornamos à estaca zero.
Não que as pessoas não possam ser inspiradoras a
nós. Claro que podem. Mas não podem ser vistas como modelos para o que faremos
de nossas próprias vidas. Somos
singulares. Nossos caminhos também precisam ser.
O que nos falta
é confiança em nós mesmos. É uma
verdadeira escuta interior para que descubramos quais são as nossas vontades,
quais são os nossos reais desejos, o que verdadeiramente queremos viver nessa
vida. O que nos falta é validarmos as nossas inclinações como importantes, de
fato. O que nos falta é pararmos de
comparar nossas vidas e nossos projetos com as vidas e os projetos dos outros,
considerando que cada um é livre para sonhar o sonho que for, por mais
“simples” que esses sonhos possam parecer.
Simples ao mundo...
Mas se são importantes a nós, quem tem algo a ver
com isso?
“Assim, como em
todas as coisas, você tem que achar seu próprio caminho e confiar em sua
própria experiência. Se encontrar algum artigo ou pessoa que lhe seja útil ou
com quem seja bom estar junto, aproveite” (Utah Shura)
É isso. Encontre a sua estrada ou, se necessário,
crie sua própria rota. E confie nisso.
Confie na sua capacidade, confie na sua entrega, confie no seu direito e na sua
possibilidade de construir a existência que quer viver. Talvez você
encontre algo pelo caminho que possa somar, não ignore, antes acolha e agradeça
pela oportunidade. Mas talvez nada lhe sirva, então apenas siga, prossiga,
confiante no seu trajeto, com fé na sua estrada, tendo forças para superar
obstáculos e sabedoria para contornar desafios. Apenas não volte atrás. Nem
abra mão do seu direito de existir como melhor lhe aprouver. A vida não tem um manual. Mas e daí? Assim
ficamos livres para criar a vida que realmente queremos viver!
(Texto de Amilton Júnior - @c.d.vida)
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