Podemos passar por experiências semelhantes, talvez
vivamos juntos alguma situação no exato momento em que ela ocorre, estando nós
no mesmíssimo lugar, mas isso não quer dizer que passaremos por ela da mesma
maneira. Isso porque terei uma percepção e você terá outra. A situação pode ser objetiva e concreta,
idêntica, mas a experiência será subjetiva e a sua se dará a partir de todas as
outras experiências pelas quais passou, assim como a minha. Sem dizer que
no momento estaremos vivendo estados internos diferentes, o que também pode
contribuir para o significado que daremos ao que vivemos. De maneira que não há apenas um olhar, apenas uma opinião, apenas uma
verdade. Cada um carrega consigo o seu próprio olhar sobre o mundo. E
entender isso talvez nos ajude, também, a mudar de atitude, a alterar nosso
pensamento, a mudar a forma como nos posicionamos diante das coisas da vida. Mudar a nossa maneira de encarar as
experiências talvez mude o que sentimos em relação a elas.
“Não é o que você olha que importa. O que importa é o que você vê” (Henry David Thoreau)
E o que vemos diz tudo. Vemos o que queremos ver ou vemos o que há para ser visto? Entendemos o que queremos entender ou entendemos o que há para ser entendido? Concluímos precipitadamente, a partir um ligeiro olhar de relance, ou interrompemos nosso agito para refletir sobre o que nos ocorre? Temos paciência ou agimos no impulso? Analisamos ou simplesmente nos convencemos de forma superficial? Não importa o que está diante dos seus olhos, não importa o trecho pelo qual a sua história está passando, importa como se dá o seu posicionamento. Importa o olhar que você dirige a isso, importa a abertura que há em você para que a vida lhe ensine, oriente e instrua. Pois, o que vemos diz muito sobre o que buscamos na vida, o que acreditamos na vida, o que esperamos na vida. O que vemos está carregado de nossas concepções e de nossos julgamentos. O que vemos está contaminado pelas nossas percepções muitas vezes tendenciosas. E compreender isso pode nos ajudar a mudar o olhar. E ao mudar o olhar teremos, em tantas ocasiões, a chance de descobrir que a postura antiga era equivocada e inflexível e que há outras maneiras de ver aquilo para o qual olhamos.
(Texto de @Amilton.Jnior)
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