Quando falamos em amor, em relacionamentos amorosos,
ou mesmo no amor entre pais e filhos, irmãos e amigos, muitos acreditam que
esse é um sentimento que exige bastante, que precisa de muito, que necessita de
grandes demonstrações para que sua verdade seja comprovada. O que é ilusão. O amor não se mede por presentes caros ou
excêntricos. O amor, seja ele qual for, não se mede por bens materiais que,
com o tempo, perdem o seu valor. O amor
está naquilo que o tempo não corrompe, passem os anos que se passarem.
Porque o amor está naquele primeiro sorriso que o seu filho lhe deu e que você
jamais irá se esquecer. O amor também está naquela companhia que seu amigo lhe
fez no seu momento de maior dor. Assim como o amor está naquela ligação no meio
da madrugada que alguém lhe fez apenas para dizer que estava com saudades e que
não via a hora da semana terminar para estar ao seu lado outra vez. É nos detalhes. O amor reside nos detalhes.
“Amar é dar a máxima atenção ao mínimo, é perguntar
se a pessoa dormiu bem, se está feliz, se conseguiu se alimentar direito”
(Fabrício Carpinejar)
Isso porque podemos dar um mundo de riquezas a
alguém que dizemos amar, mas se falharmos em nossa presença e em nossa atenção,
em nossa companhia e em nossa lealdade, de nada adiantará. Porque as riquezas não compram sentimentos. Talvez as riquezas
comprem um senso de gratidão que poderá se transformar em um senso de obrigação
por se manterem ao nosso lado. Mas se estivermos falando de amor, não queremos
que sejam gratos a nós, queremos que nos amem também, queremos que o mesmo
sentimento que procuramos oferecer a nós seja oferecido. E o amor só se conquista a partir das coisas pequenas. Pequenas a um
mundo baseado em performances. Performances que precisam ser, a cada dia,
mais e mais inebriantes, extasiantes, verdadeiros espetáculos. O amor não se
sustenta na performance, no show, no espetáculo. Não. O amor se sustenta na simplicidade de um bom dia, na tranquilidade de
uma companhia, na sutileza de um café na cama, na calmaria de um passeio na
praia com os dedos entrelaçados.
Não que em uma
viagem à Paris o amor não possa existir.
Mas o amor não
pode ficar em Paris.
Se verdadeiro, ele deve acompanhá-lo aonde quer que
você vá.
Atente-se às coisas pequenas. Pequenas ao mundo
performático, mas imensas a uma alma que sabe reconhecer aquele que é o mais
nobre de todos os nobres dos humanos sentimentos. Uma alma, por si só, nobre. Porque o amor, para ser vivido, requer de
nós nobreza. Enobreça-se e faça do simples sua maior prova de amor!
(Texto de Amilton Júnior – @c.d.vida)
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