Mesma situação, reações e interpretações
completamente diferentes. O que será que muda de uma pessoa para
outra? O que interfere na maneira como olhamos para as coisas da vida?
Uma resposta possível, e bastante plausível, é que observamos o mundo a partir da forma como estamos emocionalmente
naquele momento. Como pontuou Sunim, “o
mundo é experimentado de acordo com o estado mental de cada um”. A partir
disso podemos entender que se minha mente está repleta de caos e preocupação,
dificilmente contemplarei um mundo ordenado e sereno. Ao contrário, se minha mente está em paz e com
tranquilidade, mesmo que o mundo aqui fora esteja caótico e bagunçado, terei
serenidade o bastante para passar pela desordem sem me deixar desorganizar.
“Eu me espremo no vagão do metrô. Há uma multidão à
minha volta. Eu posso me irritar ou pensar que é divertido não precisar me
segurar em nada. As pessoas reagem à mesma situação de formas diferentes. Se
olharmos mais de perto, vamos ver que não é a situação que está nos
incomodando, e sim nossa forma de enxergá-la” (Haemin Sunim)
Observar a vida
por essa concepção pode nos libertar de tantos sofrimentos que são causados não
pelas coisas, mas pelo que pensamos sobre as coisas, já que nossa mente é hábil em criar ilusões e
compreender os fatos de maneira distorcida. Em muitos momentos nos deixamos
levar por emoções. Em tantas ocasiões nos deixamos abater por catastrofizações
e dificuldades em perceber que o mundo não é somente o mundo que nós
enxergamos. O mundo é muito mais amplo
do que a nossa limitada visão. O mundo é muito mais colorido do que
imaginamos. Só não fazemos essa constatação em tantas vezes porque não
removemos de nossos olhos os óculos que turvam a paisagem, escurecem o sol e
tornam impossível contemplar as estrelas.
Que tal se exercitar nesse sentido? Que tal mudar a
forma de enxergar a vida? É bem verdade que em certos momentos nossa visão não
está nenhum pouco distorcida, ao contrário, contempla os fatos como eles são.
Mas também é verdade que em tantos outros nos deixamos levar por preconcepções
que simplesmente são aceitas sem quaisquer questionamentos. Isso nos causa
sofrimento. Às vezes alguém que conhecemos passa ao nosso lado na rua, mas não
nos cumprimenta. Logo imaginamos que fomos ignorados, que a pessoa não gosta
mais de nós e que fizemos algo absolutamente errado. Mas não cogitamos a ideia
de que aquela pessoa talvez estivesse preocupada demais, distraída demais,
resolvendo problemas que nem imaginamos. Qual das duas formas de pensar
evitaria o seu sofrimento? Imagino que a segunda seria uma excelente opção. O problema é que nos deixamos levar por
nossos vieses sem qualquer ato de reflexão e quando nos damos conta já estamos
totalmente dominados por aqueles pensamentos que reverberam em nossas mentes
angustiando nossos corações.
Entre em contato consigo mesmo. Observe seus
pensamentos. E se questione sobre de onde é que eles vêm. São verdadeiros? Se
sim, como podemos lidar com o contexto? Se não, por que estamos nos enganando?
E assim vamos limpando a nossa mente, iluminando o nosso caminho, tornando-nos
mais livres para viver a vida com a leveza possível.
(Texto de @Amilton.Jnior)
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