Saudade.
Você já deve ter sentido saudade de alguém, então sabe bem como esse sentimento
pode ser doloroso e angustiante. Sobretudo quando o motivo de nossa saudade é
alguém que, sabemos, jamais poderemos ter de volta em nossas vidas. A saudade
machuca e a saudade dói. Mas, como tudo na vida, talvez possamos olhar para a
saudade de outra maneira, por um ângulo minimamente diferente, para que,
mudando de perspectiva, consigamos pensar em novos e mais eficazes recursos que
poderemos usar a fim de melhor lidar com esse sentimento por vezes ardente.
Porque a saudade é intensa e é profunda. A
saudade tem a intensidade do amor.
“Só existe saudade porque existem pessoas especiais”
(Autor Desconhecido)
E quando digo
que a saudade tem a intensidade do amor é porque só sentimos essa intensa falta
de alguém que verdadeira e realmente amamos.
Porque quando não há amor de verdade, quando o sentimento não existe de fato,
com o tempo a pessoa se torna esquecida, simplesmente deixa o nosso coração e
passa a ser uma vaga e superficial lembrança de alguém que passou por nós sem
nada deixar. Ao contrário, quando o amor existe, persiste e prevalece, aquela
pessoa se torna inesquecível passe o tempo que passar. Porque ela não passou,
simplesmente. Não foi um mero transeunte. Não esteve aqui de maneira
superficial e apressada. Ao contrário. Essa
pessoa ficou. Fincou raízes. Construiu moradas dentro dos nossos corações.
E foi além. Permitiu que nós também construíssemos morada dentro de seu ser. Arranjou
um cantinho especial para nós dentro de seus corações.
Então é por isso que existe a saudade. Porque, antes, existiu um nobre amor.
Então agradeça pela saudade que sente. Ela é
a prova do amor que existiu.
Mas aí precisamos refletir sobre algo importante.
Porque às vezes a saudade está carregada de sentimentos de arrependimento pelo
mau uso que fizemos do tempo que tivemos com aqueles que a nós eram especiais e
significativos. Às vezes a saudade se mistura ao amargor da sensação de que
poderíamos ter feito mais, valorizado mais, amado realmente mais. Porque tudo o
que fizemos não foi o suficiente, talvez nem tenhamos tido a disposição e a
consciência do quanto era necessário que valorizássemos nossos amores. Talvez não soubéssemos o quanto eles eram
especiais a nós. Até que os perdemos.
Ame enquanto há tempo para amar. Cuide enquanto é
possível cuidar. Estime enquanto a oportunidade para estimar lhe estiver
disponível. Crie memórias, construa lembranças, fortaleça laços. Passe tempo
junto, assista a um filme em companhia, não deixe de conceder abraços. Porque o tempo passa. Sempre passa. E tudo
o que nos restará serão as memórias que tivemos a oportunidade de criar.
E, sobretudo, que você tenha sabedoria o bastante
para também deixar saudade!
(Texto de Amilton Júnior - @c.d.vida)
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