Gosto de olhar
para as pessoas como mundos que estão para além do meu próprio mundo. E essa forma de olhar me faz ter curiosidade por
entender quem as pessoas são, como pensam, o que fazem, em que são diferentes
de mim e por que essas diferenças fazem sentido a elas. Porque o meu mundo é limitado, vai até onde as minhas experiências
subjetivas alcançam. E adentrar o mundo do outro pode ser uma bela oportunidade
para que eu consiga expandir o meu próprio mundo, ampliar esses limites e, quem
sabe, a partir de novas experiências conseguir obter novas formas de
compreensão sobre as nossas existências. Claro que não é fácil. Porque a
tendência é que nos apeguemos em nossas crenças e em nossos preconceitos. É
desafiador. Mas é um desafio produtivo. Saímos da zona de conforto e, assim,
temos a chance de nos tornarmos pessoas realmente melhores.
“Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um
estranho ímpar” (Carlos Drummond de Andrade)
Não sermos uns iguais aos outros deveria ser motivo
suficiente para que adotássemos em nossas vidas uma postura de curiosidade em relação a quem as
pessoas são. Não que passaríamos a lhes fazer interrogatórios sobre sua
intimidade ou privacidade. Não é sobre ser mal-educado. É sobre desenvolver sensibilidade e disponibilidade para que o outro a
nós se revele sem nossas opiniões pré-formadas, sem nossas conclusões
precipitadas, simplesmente se mostre como puramente é.
Porque é isso o que acredito que tem faltado no
mundo.
Um mundo de gente soberba e arrogante.
Um monte de gente que acha saber sobre quem quer que
seja quando que, na realidade, talvez
tenham muito a aprender até sobre si mesmas.
Somos ímpares. E
além disso ser motivo para que nos coloquemos diante dos outros com abertura
para recebê-los como verdadeiramente são, isso deveria servir para que nos
poupássemos daquela dolorosa comparação a qual nos rendemos. Porque é o que
temos feito. Temos comparado nossas vidas e nossas conquistas com as vidas e as
conquistas de terceiros. Sem nos darmos conta de que somos únicos em nossa
essência. Não há alguém como nós. Não há outro DNA que seja como o nosso. Somos ímpares. E por isso deveríamos viver
nossas vidas como ninguém mais seria capaz de viver.
(Texto de Amilton Júnior - @c.d.vida)
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